Após interdição de escola com cratera, aulas são improvisadas em antigo posto de saúde de Ibaté

Local foi adaptado com refeitório e salas de aula e será usado até o dia 14 de dezembro. Professores irão dar atividades nos livros e evitarão as que precisam de lousa.

Os 263 alunos da escola municipal Maria Luiza, no Jardim Popular, de Ibaté (SP), irão terminar o ano letivo em um antigo posto de saúde.

A transferência aconteceu porque o prédio da escola foi interditado depois que uma cratera se abriu no meio da sala dos professores.

Segundo a prefeitura, as obras na escola devem terminar entre 15 e 20 dias e os estudantes voltam para o local em 2019.

Cratera se abriu na sala dos professores em escola de Ibaté — Foto: Prefeitura de Ibaté/Divulgação

Tubulação de água da chuva

De acordo com o assessor de planejamento e serviços públicos de Ibaté, Daniel Luis Antonio Cardoso, o incidente aconteceu porque uma tubulação de água da chuva que passa debaixo da escola rompeu.

“Houve um rompimento da tubulação, ocasionando um desbarrancamento da terra que foi levada embora pelo volume de água”, afirmou.

A solução será fazer uma nova rede de águas pluviais externa, eliminando a que passa debaixo da escola. De acordo com Cardoso será aberta uma licitação o mais rapidamente possível.

Posto de saúde

Salas de aula foram improvisadas em um antigo posto de saúde em Ibaté depois que cratera se abriu em escola — Foto: Marlon Tavoni/EPTV

Até as obras serem concluídas as crianças terão aulas no posto de saúde, que fica a cerca de 180 metros da escola interditada e foi adaptado para recebê-las. No local foi improvisado um refeitório e as salas de aula. O ano letivo termina no dia 14.

“As salas de aula estão normais, há banheiro para todos os alunos, o refeitório ficou arrumadinho, as crianças foram bem acolhidas não passarão por transtorno”, afirmou a assessora de educação e cultura, Fátima Donizeti Heck Vaz.

263 alunos foram transferidas de escola para posto de saúde em Ibaté — Foto: Marlon Tavoni/EPTV

Os professores também tiveram que adaptar o formato das aulas. “Nesse período nós vamos trabalhar mais com livros didáticos, em que a necessidade de lousa é menor”, explicou a professora Rozenei Oliveira Rios de Almeida.

A diarista e mãe de aluno Crislaine Silva ficou aliviada quando soube que o filho não ia perder as aulas e aprovou a mudança. “Em questão de segurança aqui é melhor do que lá”, afirmou.

Por EPTV2

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